Arquivo para a Categoria ‘Dilma 2010:O Brasil no Rumo certo’

Os Jovens e o Desemprego

*por FERNANDO RIZZOLO

Blog do Rizzolo –

Um dos maiores problemas circunstanciais de qualquer crise financeira é a falta de perspectiva geral no que diz respeito à oportunidade de emprego. Essa situação agrava-se em demasia quando determinada faixa populacional é mais diretamente atingida, como os jovens. É de se analisar que as políticas de empregabilidade nos países ricos sempre estiveram nas pautas sociais, e houve, no decorrer da história, um elenco de lutas nesse sentido.

 Contudo, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta de economias de alta renda, com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – ou seja, elencada por países desenvolvidos –, alerta para o agravamento do desemprego juvenil. Num documento recém-divulgado, a OCDE constata que, se os jovens já eram vulneráveis antes da crise e foram suas primeiras vítimas, o futuro não vislumbra nada de bom, uma vez que, de acordo com a Organização, a situação continuará a deteriorar-se por vários anos.

 No estudo, observa-se que quatro milhões de jovens engrossaram as fileiras do desemprego durante a crise, elevando este índice para 18,8% em 2009, mais do dobro da taxa média de 8,6% para o conjunto da população. Enquanto o desemprego geral aumentou 2,5 pontos percentuais, o juvenil agravou-se 5,9 pontos.

É sobre esses dados que podemos fazer uma reflexão crítica sobre os efeitos das crises financeiras nos países ricos, onde a participação do Estado como regulador desse segmento foi quase nula ou omissa. No caso de países em desenvolvimento como o Brasil, onde houve uma política mais realista e mais intervencionista do ponto de vista regulador do Estado, a crise e o desemprego em geral, em especial no tocante aos jovens, não foram tão significativos.

 De qualquer modo, o grande desafio tanto dos países ricos quanto daqueles em desenvolvimento é traçar políticas claras e específicas para a criação de novos empregos, com vistas à população jovem, criando possibilidades e incentivos no encaminhamento das políticas de formação de mão de obra, na geração do primeiro emprego, na educação de base e, acima de tudo, na preservação da dignidade e esperança do jovem de se sentir integrado no mercado de trabalho. Sem isso, com certeza lançaremos os jovens do nosso país ao ostracismo da desilusão, ao abraço perdido do narcotráfico e ao desalento patriótico da desesperança e engrossaremos o universo da já profetizada “geração perdida”.

Fernando Rizzolo é Advogado e editor do Blog do Rizzolo

Por um novo ambiente educacional

*por Fernando Rizzolo

Blog do Rizzolo –

Na evolução dos projetos de desenvolvimento e inclusão social que visam à projeção da melhoria das condições de vida e da dignidade humana, encontramos a questão da educação como fator atrelado à percepção de desenvolvimento, mas, na essência, pouco explorado do ponto de vista da aplicação pedagógica. Várias são as propostas de ascender a metodologia educacional a ser implementada no contexto de transferência de renda e de melhores condições de vida da população mais carente. É verdade que a ideia da contraprestação educacional nos projetos de inclusão representam um grande avanço, porém o maior desafio é remodelarmos o conceito educacional atual, tornando-o adequado a esse quadro evolutivo, fazendo com que o ambiente escolar se torne cada vez mais atraente ao aluno. Para tanto, para desenvolvermos essa ideia ambiental do conhecimento, precisamos antes de tudo investir numa remodelação ideológico-pedagógica dos professores.

É bem verdade que, se temos avanços que levam ao desenvolvimento econômico, e que se tal desenvolvimento tem como objetivo a melhoria na educação, antes de pensarmos num novo modelo necessitamos, forçosamente, avaliar as condições de ensino que estão sendo ofertadas aos professores da rede pública, cujos baixos salários, a desmotivação e a pouca oportunidade oferecida pelo Estado no tocante ao aprimoramento profissional os fazem se sentir totalmente desprestigiados. Uma revolução na concepção de um novo ambiente educacional passaria obrigatoriamente por uma remodelagem profissional dos professores, porque a proposta de ensino que se vê hoje nas escolas é completamente diferente da realidade vivenciada pelos alunos no dia a dia, principalmente no caso das crianças mais pobres. Essa mudança de concepção poderia ter início, por exemplo, na proposta de incluir na pauta de ensino algo que discuta a questão do saneamento básico e da valorização da internet, coisas ainda muito distantes da realidade de boa parte da população carente.

Com essas mudanças, estaríamos dando alguns passos adiante no que diz respeito à inclusão social, construindo ali, dentro da escola, um ambiente avançado e ao mesmo tempo dissociado do que ocorre na sociedade atual, que ainda traz em si as mazelas da violência, das drogas e da miséria. A visão de escola de tempo integral vem consubstanciar essa visão entre tempo educacional futurista e realidade social, para que isso possa servir de paradigma aos alunos no que se refere a uma visão crítica da realidade lá de fora, ainda a ser construída pelos projetos desenvolvimentistas.

Ter os professores a tarefa de construir um ambiente educacional agradável, num contexto de escola de tempo integral, numa nova perspectiva de formação ideológica dos educadores, com novas opções de disciplinas e formação cultural geral, trará ao ambiente escolar a possibilidade de as escolas se tornarem células vivas da formação cívica, levando muito mais que informação disciplinar e dando a possibilidade de o aluno se tornar um difusor crítico daquilo que ainda está se construindo na sociedade, que, além dos muros da escola, se expressa no abandono do Estado, na desagregação familiar e na miséria. A escola a um passo à frente significa reconhecer os avanços e, acima de tudo, criar um ambiente de luta na perpetuação dos ideais de cidadania.

Fernando Rizzolo é Advogado e editor do Blog do Rizzolo –

Eleger Dilma é prioridade de vida este ano, diz Lula


De Lula, no fim de seu discurso no Congresso do PT:
- Eleger a Dilma é uma das coisas mais importantes do meu governo. Para dar continuidade às coisas boas. Eleger Dilma não é coisa secundária para o presidente da República, é coisa prioritária na minha vida este ano.
- Sem nenhuma presunção, posso olhar na cara do meu filho, da minha mulher, dos meus netos e do povo brasileiro e dizer que não existe no brasil ninguém mais preparado para governar o Brasil que a nossa companheira Dilma Rousseff.
- A gente que não sabe o que é falta de energia elétrica a não ser no apagão de 2001 (…) A Dilma é candidata de um governo que enfrentou a crise economia que em outros momentos teria quebrado o Brasil.
- É candidata de um governo que assumiu em 2003 com crédito de 380 bilhões e começa sua campanha com 1,4 trilhão. (…) O BNDES que não emprestava mais de 40 bilhões, e terminou o ano passado emprestando 139 bilhões.
- A Dilma é a candidata de governo que desmistificou a história que não poderia crescer e distribuir ao mesmo tempo. Antes o bolo crescia e poucos comiam. Agora nós queremos comer junto. Provamos que o aumento do salário mínimo não causa a inflação, como eles diziam.

Dilma defenderá Estado forte para embalar ''novo desenvolvimentismo''

Programa petista em discussão mescla incentivos ao investimento público e privado com distribuição de renda

*Do Blog Interesse Nacional
A plataforma de governo da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, será embalada pelo mote do “novo desenvolvimentismo”. O modelo defendido pelos petistas para escapar do rótulo da mera continuidade do governo Lula mescla incentivos ao investimento público e privado com distribuição de renda. Embora o programa de Dilma ainda esteja em discussão, a cúpula do PT e o Palácio do Planalto já têm um diagnóstico: a nova concepção de desenvolvimento exige restabelecer o planejamento econômico de longo prazo e o papel do Estado forte.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer colar em Dilma o carimbo do “novo desenvolvimentismo” para enfrentar os espinhosos debates sobre gasto público com o PSDB do governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato ao Planalto. É com essa marca que Dilma vai aparecer na campanha. Até agora, os eixos do projeto sob análise do PT são ciência, tecnologia e inovação, pré-sal, meio ambiente e matriz energética, educação, reconstrução do sistema de saúde, programas de moradia, como o Minha Casa, Minha Vida, transporte de massas e saneamento básico.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), carro-chefe da propaganda de Dilma, não será tratado apenas como plano de obras, mas, sim, como “uma estratégia de desenvolvimento”, como diz texto da corrente Construindo um Novo Brasil, hegemônica no PT. A meta do partido para os próximos anos é crescer de 6% a 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O comando da campanha de Dilma está certo de que o PSDB vai atacar o governo com o discurso da gastança e já se prepara para o contra-ataque na área fiscal. A despesa de custeio da União saltou de R$ 23 bilhões, em 2002, para R$ 32 bilhões, em 2008 – cifra equivalente à inflação do período, de 40% -, mas economistas do governo garantem que esses gastos tiveram crescimento porcentual muito superior na gestão tucana em São Paulo, na mesma época.
No duelo com o PSDB, o Planalto pretende derrubar a pecha de gastador invertendo a lógica do argumento pejorativo. Dilma dirá que a maior despesa foi com o pagamento de benefícios sociais, vinculados ou não ao salário mínimo – como Bolsa-Família, aposentadorias, pensões e seguro-desemprego -, melhorando a distribuição de renda e o mercado de consumo de massas.

GUARDA-CHUVA
O papel dos bancos públicos na crise, suprindo a necessidade de crédito, e a ampliação dos investimentos das estatais são outros temas abrigados no guarda-chuva do “novo desenvolvimentismo” petista. Pelos cálculos da equipe econômica, as estatais federais fecharão o ano de 2009 com um investimento de 2% do PIB, o dobro do realizado pela União.
“No mercado global não tem mais esse negócio de ficar esperando que o trem vai passar, que eu vou pegar o trem”, disse Lula em jantar oferecido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação (Apex) a empresários, na última segunda-feira, no Rio. “Nós temos de correr atrás, porque a competitividade, depois da crise, vai aumentar.”
Foi também nesse jantar que Lula deu seu recado: ninguém precisa temer um Estado forte. “O Estado não pode ser é intruso, é diferente. Não pode querer ser o Estado gestor, mas ele tem de ser o indutor e o fiscalizador de muitas coisas. A crise mostrou isso”, insistiu o presidente. Para Dilma, a tese do Estado mínimo faliu e só os “tupiniquins” a aplicam. Detalhe: Serra é da mesma escola desenvolvimentista de Dilma, mas permanece apegado à corrente que prega o investimento puro.

BRASIL 2022
Lula pediu ao chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, que apresse o plano Brasil 2022 e entregue em março o calhamaço com perspectivas de 12 anos. O programa de Dilma é coordenado pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, mas o plano sob a batuta de Guimarães também servirá como peça de campanha.
Com essa radiografia em mãos, a equipe de Dilma quer descobrir qual é a economia do futuro e onde o PT apostará suas fichas. “Ainda temos de ruminar muito sobre isso”, afirmou a ministra, em conversa reservada. Sua plataforma terá como ingrediente as “vocações regionais”, que serão incorporadas à estratégia do desenvolvimento sustentável. O PT vai dar destaque a políticas para a Amazônia e o Nordeste.
Na prática, a volta da retórica à esquerda na seara do petismo é reflexo da vitória, dentro do governo, do grupo desenvolvimentista, que no primeiro mandato de Lula travou forte queda de braço com os monetaristas. “Nós interrompemos a visão neoliberal do Estado mínimo e recuperamos não só os bancos públicos, como estatais do porte da Petrobrás”, argumentou o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), integrante da comissão escalada pelo partido para preparar o programa de Dilma. “Estamos, sim, construindo um novo desenvolvimentismo.”
Para o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a campanha petista mostrará que o Brasil pode ser a quinta economia do mundo. “Depois de resolver o impasse macroeconômico e estabelecer o paradigma de que é possível distribuir renda crescendo, queremos dar um salto”, disse Berzoini. A nova palavra de ordem do PT é gestão. Mas sem o “choque” proposto pelos tucanos.
FRASES
Luiz Inácio Lula da Silva Presidente
“Nós temos de correr atrás, porque a competitividade, depois da crise, vai aumentar”
“O Estado não pode ser é intruso, é diferente. Não pode querer ser o Estado gestor, mas ele tem de ser o indutor e o fiscalizador de muitas coisas. A crise mostrou isso”
Aloizio Mercadante Senador (PT-SP)
“Nós interrompemos a visão neoliberal do Estado mínimo e recuperamos não só os bancos públicos, como estatais do porte da Petrobrás. Estamos,
sim, construindo um novo desenvolvimentismo”

Ricardo Berzoini Presidente do PT
“Depois de resolver o impasse macroeconômico e estabelecer o paradigma de que é possível distribuir renda crescendo, queremos dar um salto”

Deu no Estadão: Aécio: se Serra vence, o Brasil para

Com assim, o governador José Serra deveria dispensar os inimigos. Só para lembrar: Aécio Neves é tão tucano como Serra e não pode mais deixar o partido para disputar a eleição de 2010. No PSDB está, no PSDB ficará. A nota é da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

NUNCA MAIS

Em conversa recente com , Aécio Neves (PSDB-MG), cada vez mais empenhado em convencê-los de que teria mais condições de governabilidade na Presidência da República do que José Serra, insinuou que, se o tucano paulista as eleições de 2010, “o governo pode parar”. Tudo por causa da radicalização do PT e dos movimentos sociais. “E aí vai ser aquela saudade imensa [do presidente Lula]. Em quatro anos, ele [Lula] volta e nós nunca mais ganhamos as eleições neste país.”


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