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Os Jovens e o Desemprego

*por FERNANDO RIZZOLO

Blog do Rizzolo –

Um dos maiores problemas circunstanciais de qualquer crise financeira é a falta de perspectiva geral no que diz respeito à oportunidade de emprego. Essa situação agrava-se em demasia quando determinada faixa populacional é mais diretamente atingida, como os jovens. É de se analisar que as políticas de empregabilidade nos países ricos sempre estiveram nas pautas sociais, e houve, no decorrer da história, um elenco de lutas nesse sentido.

 Contudo, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta de economias de alta renda, com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – ou seja, elencada por países desenvolvidos –, alerta para o agravamento do desemprego juvenil. Num documento recém-divulgado, a OCDE constata que, se os jovens já eram vulneráveis antes da crise e foram suas primeiras vítimas, o futuro não vislumbra nada de bom, uma vez que, de acordo com a Organização, a situação continuará a deteriorar-se por vários anos.

 No estudo, observa-se que quatro milhões de jovens engrossaram as fileiras do desemprego durante a crise, elevando este índice para 18,8% em 2009, mais do dobro da taxa média de 8,6% para o conjunto da população. Enquanto o desemprego geral aumentou 2,5 pontos percentuais, o juvenil agravou-se 5,9 pontos.

É sobre esses dados que podemos fazer uma reflexão crítica sobre os efeitos das crises financeiras nos países ricos, onde a participação do Estado como regulador desse segmento foi quase nula ou omissa. No caso de países em desenvolvimento como o Brasil, onde houve uma política mais realista e mais intervencionista do ponto de vista regulador do Estado, a crise e o desemprego em geral, em especial no tocante aos jovens, não foram tão significativos.

 De qualquer modo, o grande desafio tanto dos países ricos quanto daqueles em desenvolvimento é traçar políticas claras e específicas para a criação de novos empregos, com vistas à população jovem, criando possibilidades e incentivos no encaminhamento das políticas de formação de mão de obra, na geração do primeiro emprego, na educação de base e, acima de tudo, na preservação da dignidade e esperança do jovem de se sentir integrado no mercado de trabalho. Sem isso, com certeza lançaremos os jovens do nosso país ao ostracismo da desilusão, ao abraço perdido do narcotráfico e ao desalento patriótico da desesperança e engrossaremos o universo da já profetizada “geração perdida”.

Fernando Rizzolo é Advogado e editor do Blog do Rizzolo

Brasil registra recorde histórico de empregos formais em novembro, aponta Caged: E no Governo de FHC ? Como foi a Geração de emprego?


No mês de novembro foram criados 246.695 novos empregos no Brasil, recorde histórico para o período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

O número é o dobro do recorde anterior, de novembro de 2007, quando foram abertos 124.554 postos de trabalho formal no país. Ao longo do ano, foram gerados 1.410.302 empregos no país. Cinco dos oito grandes setores de atividade econômica apresentaram saldo recorde, incluindo seis subsetores da indústria de Transformação.
O movimento da empregabilidade contraria o comportamento histórico do mercado de trabalho formal para o mês de novembro, quando se verificam reduções no ritmo de crescimento ou até mesmo queda no nível emprego. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em dezembro, quando normalmente se registra saldo negativo médio de 300 mil, também haverá comportamento atípico, com os desligamentos não passando de 200 mil.
“Teremos o menor índice de demissões em dezembro da história, e fecharemos o ano com cerca de 1,2 milhão de empregos criados. Isto é sinal de que a economia continua crescendo e que o mercado de trabalho brasileiro está experimentando uma estabilidade inédita. Em 2010 o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ vai alavancar a Construção Civil e teremos o melhor ano do Governo Lula em termos de geração de empregos”, prevê Lupi.
Setores

Os setores recordistas foram Comércio (116.571), Serviços (87.252), Indústria de Transformação (39.594), Construção Civil (17.791) e Extrativa Mineral (613). Embora a Agropecuária tenha registrado saldo negativo de 16.628 postos, por conta de efeitos sazonais da entressafra, o resultado é menos desfavorável do que a média da série histórica do Caged (-34.903 postos).
Regiões

Das 27 Unidades da Federação, 25 apresentaram crescimento no nível de emprego, com resultados recordes em 17 delas. As Regiões Sudeste (124.362), Sul (59.601), Nordeste (55.134) e Norte (8.589) registraram desempenho recorde para o período. Na Região Centro-Oeste registrou-se recuo de 991 postos, por motivos sazonais negativos relacionados ao agronegócio, inclusive Agricultura, que fechou 6.994 postos.
O conjunto das nove Áreas Metropolitanas registrou desempenho recorde de empregos, com 125.355 postos, resultante da geração recorde em todos os aglomerados urbanos. No interior foram gerados 76.645 postos.
Assessoria de Imprensa do MTE


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