*por FERNANDO RIZZOLO
Conheça o Blog do Rizzolo
Por entre camelôs, numa calçada estreita, eu tentava caminhar em direção à avenida Dr. Arnaldo. Dia quente, desviava das pessoas como quem pratica um tipo de dança, num movimento de ombro com passos rápidos. O cheiro vindo dos bares na hora do almoço prenunciava que já devia ser por volta do meio-dia. No ponto de ônibus, o olhar das pessoas tinha algo de triste; gente pobre, balconistas, vendedoras, que num misto de amargura e resignação se enquadravam naquele cenário agitado, como atores a denunciar o desgaste do trabalho do dia a dia, as pressões do emprego, o medo da miséria, desses medos que sempre rondam as esperas dos ônibus dos trabalhadores como numa música pensante repetitiva.
Foi bem ali que ouvi alguém me chamar pelo nome, na subida da Teodoro Sampaio, já bem próximo do Hospital das Clínicas. “Dr. Fernando!” Olhei para trás e vi um rosto conhecido, familiar, porém bem envelhecido. Negro, cabelos brancos, malvestido, olhar hesitante, o homem me olhou e disse: “Sou o Roque. Lembra-se de mim? Trabalhei no sítio. Sou filho da Dona Geni, que foi cozinheira de vocês”. Meio constrangido, aproximei-me dele e pude constatar que se tratava mesmo do Roque. Estava ali encostado, ao lado de um bar, numa condição física e psicológica deplorável. Sim, era o Roque, amigo de infância, filho da caseira, que costumava andar a cavalo comigo, rir dos cachorros que nos seguiam e que sempre dizia que seria agrônomo ou veterinário.
Tentei conversar um pouco com ele, mas na mesma hora percebi o que o tempo, o abandono e a falta de oportunidade fizeram de um jovem que eu não via havia trinta anos. Logo após o falecimento da mãe, Roque desapareceu. Na época tinha 14 anos. Foi tentar a vida no Paraná, mas, como acontece com a maioria dos jovens pobres, nada deu certo em sua vida. Parou de estudar, foi trabalhar numa oficina, não tinha profissão definida, foi jogado no mercado de trabalho vivendo de serviços simples, de biscates que mal davam para se sustentar.
Roque entregou-se à bebida, perdeu a dignidade. E, na pobre condição de negro, deixou seus sonhos para trás – estava desempregado e literalmente bêbado. O impacto dessa desventura, desse desalento social, absorvi naquele momento, quando de repente o ouvi chamar meu nome. Foi ali, naquele instante, que percebi quanto é importante um jovem ser assistido, ter acesso à educação, à profissionalização, a um Bolsa Família que garanta à criança a educação básica, a real oportunidade de integrar os jovens aos programas de inclusão social, de protegê-los da desesperança e de promover a construção de seus sonhos através de programas como o ProUni, entre outros, levando-os até a universidade.
Na verdade, naquele momento, diante daquele cenário, eu tinha pouco a falar com Roque. Apenas lancei a ele um olhar como quem lamenta por seu caminho, ofereci-lhe ajuda e dei-lhe um cartão meu. Num gesto lento, ele estendeu a mão trêmula e disse: “Estou sempre aqui. As pessoas me ajudam”. Em seguida, numa voz embargada, completou a frase, perguntando-me com um sorriso triste: “E os cachorros que seguiam os cavalos, você se lembra?”. Meio desconcertado, balancei a cabeça afirmativamente e depois me despedi. Continuei meu caminho e por um instante me desconectei do tempo. Numa marcha acelerada, me dei conta de que os cachorros já haviam morrido, os cavalos tinham sido vendidos e o menino Roque, amigo de cavalgadas, não existia mais.
Foram três quarteirões até a Dr. Arnaldo, uma ladeira e tanto. Durante o trajeto, tentei desviar das pessoas o tempo todo, mas o destino me fez trombar com meu passado, jogando-me na cara aquilo que sempre me indignou: ver jovens com sonhos apagados e talentos esquecidos, jogados numa esquina qualquer, perto de um bar, longe da esperança de uma vida justa, digna e cidadã.
FERNANDO RIZZOLO é Advogado e editor do Blog do Rizzolo –
*por FERNANDO RIZZOLO
Conheça o Blog do Rizzolo –
Todos os grandes projetos acabam se constituindo imensos desafios à sociedade. Foi assim com o fornecimento da água e da luz elétrica, este último datando de 1879. Sua primeira utilização no Brasil foi na estação Central (atual Central do Brasil) da estrada de ferro D. Pedro II, no Rio de Janeiro. Agora, temos diante de nós talvez o maior desafio da pós-modernidade: levar a inclusão digital às camadas mais pobres da população brasileira. Ao contrário dos projetos de visam apenas proporcionar condições de vida melhor e dignidade, o viés digital transporta e irriga o direito à cultura, à informação, à socialização, permeando as comunidades carentes com instrumentos de cidadania e mobilização.
Não há como falar em cultura, ou em direito à informação, se deixarmos de lado o poderoso e já indispensável papel da internet no desenvolvimento intelectual dos jovens e da população em geral. Para tanto, medidas de democratização do uso da internet têm sido tomadas por parte dos Estados, apesar de a operacionalidade técnica em nível federal ainda não estar totalmente concluída. O papel do Estado como provedor e difusor da cultura nos remete à sua responsabilidade na implementação das ações técnicas do uso da internet, viabilizando o uso da banda larga aos grandes centros carentes.
Com base nisso, em dezembro de 2009, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, lançou, em parceria com as prefeituras de mais seis cidades, o projeto Baixada Digital, cujo objetivo é beneficiar cerca de 1,7 milhão de pessoas. Anunciado como “um dos maiores programas de inclusão digital do mundo”, o projeto prevê em sua primeira etapa a cobertura de 100% do município de São João de Meriti, 60% de Duque de Caxias e Belford Roxo e 20% dos municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis. Contudo, a implantação de projetos dessa magnitude, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas também nos demais, exige uma planificação cuidadosa, uma vez que a propagação dos sinais deve ser estável em todas as regiões envolvidas.
Do ponto de vista técnico, várias são as opções em levar o sinal, de forma abrangente, a todas as localidades do país; porém, é compreensível que alguns fatores, como a lentidão na implementação dos projetos, cause certo atraso no objetivo final. No entanto, o essencial é que o Poder Público se aproprie da tarefa de se fazer o ator principal na condução e execução desses programas, até porque existe uma estrita relação entre difusão cultural e instrumentos digitais, e isso é papel do Estado.
Na contramão dos investimentos primordiais do Estado no que se refere à cultura, em São Paulo a política adotada é diametralmente oposta à do Rio de Janeiro. Na mais rica unidade da federação, o governo decidiu não investir diretamente na criação de infraestrutura para prover o acesso gratuito à banda larga, mas baseou seu projeto de inclusão digital – batizado de Banda Larga Popular – na isenção fiscal às operadoras privadas. Desse modo, o governo de São Paulo eximiu-se do papel fundamental do Estado na promoção da banda larga, deixando-se valer dos argumentos privados para legitimar a inviabilidade do projeto. Segundo informações, a concessionária de telefonia fixa, que também oferece acesso à banda larga, diz que o valor estabelecido pelo programa só pode ser oferecido a usuário que já tenha ou queira ter linha fixa da operadora.
Quer do ponto de vista técnico, da informação, da cultura ou até da segurança nacional, a disseminação da banda larga popular deve ter como premissa principal a correlação causal entre informação e cultura, que sempre foi protagonizada pelo papel obrigatório do Estado. Políticas públicas de grande envergadura, destinadas à imensa população pobre, que possuem viés tecnológico, jamais devem ser delegadas a empresas privadas. Internet e banda larga significam condutores de cidadania, algo deveras importante para ser tutelado por terceiros, sem o lastro do compromisso técnico-social.
FERNANDO RIZZOLO é Advogado e editor do Blog do Rizzolo –
*por FERNANDO RIZZOLO
Conheça o Blog do Rizzolo –
Toda manhã, como se isso já fosse rotina, ele voltava para casa com uma sacola contendo alguns produtos embrulhados num papel-jornal. Caminhava daquele seu jeito de menino pobre, meio se esforçando para andar com o peso daquele saco, pisando firme na estrada de terra de mais ou menos dois quilômetros, a distância entre sua casa e a venda. De olhar franzino, pernas finas, rosto moreno e cabelo mal cortado, ele fazia aquele trajeto todos os dias.
De vez em quando passava um caminhão pela estrada empoeirada, e lá já não se via mais ele, até a poeira assentar. Mateusinho era seu nome, e assim ele era conhecido em Potuverá, um bairro da periferia de Itapecerica da Serra, município da região metropolitana de São Paulo. Era filho de dona Eunice, desempregada, costureira, mãe solteira, que vivia do Bolsa-Família, o que, segundo ela, “ajudava a criar Mateusinho”. Vez ou outra eu levava algumas roupas à sua casa para ajustar, fazer barra, reforçar os botões, essas coisas que costureiras de bairro costumam fazer. Sua casa era humilde, de móveis pobres, e havia uma mesa simples, com toalha de plástico, que cheirava a café feito na hora. Num canto da sala, perto da TV, havia uma imagem do presidente Lula, dessas que se recortam em revistas.
Ainda me lembro da última vez em que lá estive. Mateusinho estava se preparando para ir à escola, e num gesto amistoso, ainda segurando minhas roupas nas mãos, a serem entregues a dona Eunice para o devido reparo, eu disse a ele: “Tudo bem, Mateusinho? Te vejo sempre pela manhã, na estrada, a caminho da venda”. Num gesto tímido de criança, ele me olhou e balançou a cabeça, como se dissesse “sim”. Com olhar de mãe orgulhosa, rindo, dona Eunice completou minha frase e disse a Mateusinho: “Diz bom-dia pro moço”. Então, desajeitado, ele sorriu e disse “Bom dia”, com voz baixinha.
Quando já estava de saída, eu disse a dona Eunice: “A senhora gosta do Lula, não é? Vi a foto dele lá perto da TV”. Tão logo concluí a pergunta, percebi que Mateusinho olhou para mim e num sorriso se antecipou e disse: “Ela gosta do Lula e eu também”. Dona Eunice balançou a cabeça, como quem agradecesse ao presidente, e completou: “Adoramos o Lula”. Foi naquele momento que percebi que aquela fotografia, meio perdida ao lado da TV, para aquela família simples, pobre e sem recursos, significava mais que uma foto – Lula ali era um pai, um pai que naquela casa nunca existira. Dei-me conta também de que o trajeto diário de Mateusinho entre sua casa e a venda, como se cumprisse uma oração, era a possibilidade daquela família pobre, através do Bolsa-Família, de comprar uma manteiga, um pão e um leite que alimentavam mãe e filho e davam o mínimo de dignidade e segurança àquela união familiar destroçada pelo destino, como tantas por este Brasil.
Já no portão, despedindo-me, comentei: “Logo o presidente Lula vai nos deixar, não é? Vai acabar seu mandato”. E complementando ainda fiz uma observação: “Acho que o dia em que a gente acordar e souber que o Brasil não mais terá o Lula a gente vai sentir, não é?”. Foi quando os olhos de dona Eunice marejaram, e de mãos dadas com o seu Mateusinho ambos me olharam com cara de quem queria chorar. Naquelas mãos dadas entre mãe e filho, vi mais que tristeza nos olhos dos dois – vi receio, saudade e gratidão de gente que nunca teve nada por um presidente que serviu de pai e supriu a lacuna da miséria e da desesperança, com inúmeros projetos de inclusão social. Ao abrir o portão, dona Eunice me olhou e, apertando mais ainda a mãozinha de Mateusinho e a minha, me disse, com os olhos cheios de lágrimas: “Não quero nem pensar nesse dia, doutor. Pra mim vai ser igual à despedida de um pai. Vou me acabar de chorar, espero que a Dilma seja nossa presidenta, a escolhida por ele”.
Fernando Rizzolo é Advogado e editor do Blog do Rizzolo –
*por Fernando Rizzolo
Blog do Rizzolo –
Na evolução dos projetos de desenvolvimento e inclusão social que visam à projeção da melhoria das condições de vida e da dignidade humana, encontramos a questão da educação como fator atrelado à percepção de desenvolvimento, mas, na essência, pouco explorado do ponto de vista da aplicação pedagógica. Várias são as propostas de ascender a metodologia educacional a ser implementada no contexto de transferência de renda e de melhores condições de vida da população mais carente. É verdade que a ideia da contraprestação educacional nos projetos de inclusão representam um grande avanço, porém o maior desafio é remodelarmos o conceito educacional atual, tornando-o adequado a esse quadro evolutivo, fazendo com que o ambiente escolar se torne cada vez mais atraente ao aluno. Para tanto, para desenvolvermos essa ideia ambiental do conhecimento, precisamos antes de tudo investir numa remodelação ideológico-pedagógica dos professores.
É bem verdade que, se temos avanços que levam ao desenvolvimento econômico, e que se tal desenvolvimento tem como objetivo a melhoria na educação, antes de pensarmos num novo modelo necessitamos, forçosamente, avaliar as condições de ensino que estão sendo ofertadas aos professores da rede pública, cujos baixos salários, a desmotivação e a pouca oportunidade oferecida pelo Estado no tocante ao aprimoramento profissional os fazem se sentir totalmente desprestigiados. Uma revolução na concepção de um novo ambiente educacional passaria obrigatoriamente por uma remodelagem profissional dos professores, porque a proposta de ensino que se vê hoje nas escolas é completamente diferente da realidade vivenciada pelos alunos no dia a dia, principalmente no caso das crianças mais pobres. Essa mudança de concepção poderia ter início, por exemplo, na proposta de incluir na pauta de ensino algo que discuta a questão do saneamento básico e da valorização da internet, coisas ainda muito distantes da realidade de boa parte da população carente.
Com essas mudanças, estaríamos dando alguns passos adiante no que diz respeito à inclusão social, construindo ali, dentro da escola, um ambiente avançado e ao mesmo tempo dissociado do que ocorre na sociedade atual, que ainda traz em si as mazelas da violência, das drogas e da miséria. A visão de escola de tempo integral vem consubstanciar essa visão entre tempo educacional futurista e realidade social, para que isso possa servir de paradigma aos alunos no que se refere a uma visão crítica da realidade lá de fora, ainda a ser construída pelos projetos desenvolvimentistas.
Ter os professores a tarefa de construir um ambiente educacional agradável, num contexto de escola de tempo integral, numa nova perspectiva de formação ideológica dos educadores, com novas opções de disciplinas e formação cultural geral, trará ao ambiente escolar a possibilidade de as escolas se tornarem células vivas da formação cívica, levando muito mais que informação disciplinar e dando a possibilidade de o aluno se tornar um difusor crítico daquilo que ainda está se construindo na sociedade, que, além dos muros da escola, se expressa no abandono do Estado, na desagregação familiar e na miséria. A escola a um passo à frente significa reconhecer os avanços e, acima de tudo, criar um ambiente de luta na perpetuação dos ideais de cidadania.
Fernando Rizzolo é Advogado e editor do Blog do Rizzolo –
A troca de acusações de fabricação de boatos na campanha à Presidência da República ganhou novo capítulo nesta semana. Depois de Indio da Costa (DEM), vice na chapa de José Serra (PSDB), disparar acusações contra o PT, que motivaram ações judiciais, os aliados de Dilma Rousseff tentam qualificar seus adversários como “raivosos”.
A própria candidata do PT, em visita a Natal (RN), na quarta-feira (28), reclamou da “oposição raivosa” sofrida pelo governo Lula. “Eles (partidos de oposição) mentem ao querer passar por aquilo que não são. Foram a oposição mais dura, mais perversa e mais amarga ao governo do presidente Lula”, discursou no Rio Grande do Norte.
Leia na .
A partir de 6 de agosto, o Núcleo de Gestão Ambulatorial (NGA) do Belenzinho, bairro da zona leste de São Paulo, deverá fechar as portas, depois de mais de 30 anos em funcionamento. E não é por falta de procura.
O líder do PSDB na Câmara Federal, Jose Aníbal, afirmou em entrevista a revista veja que o PSDB não daria continuidade ao PAC caso Serra ganhe as eleições. A reação da população em relação a essa afirmação foi tão grande que os Tucanos ainda estão tontos sem saber como sair dessa encurralada e começam agora a espernear no Congresso diante da afirma de Dilma.
O certo é que por oito anos o PSDB reduziu o Estado ao mínimo que pode e vendeu as principais empresas nacionais e não vai deixar que o Estado Brasileiro, construa grandes obras, como transposição do São Francisco, Refinarias, Trem bala e outras de interesse da população, pois para eles esse não deve ser feito por iniciativa publica.O mais interessante é que os lideres do PSDB afirmam que vão acabar com os Programas do Governo Lula e entram em pânico quando a Ministra Dilma fala isso ao povo, mostrando claramente o que significa ser governado pelo PT e pelo PSDB.
No vídeo a seguir, ele também diz que, em São Paulo, o desafio é lançar um candidato ao governo capaz de “acabar com os 16 anos de comando do estado pelo PSDB”, mesmo que este não seja da legenda, como Ciro Gomes, do aliado PSB.
Sempre que posso, e principalmente quando estou me deslocando de carro, sou ouvinte fiel das rádios AM de São Luis, principalmente a Mirante e a São Luís. Hoje pelo menos fiquei perplexo, quando ouvia o Programa comandado pelo Radialista, Professor e Evangélico Sandro Morais e seus comentários sobre a afirmação do Presidente Lula, em que o mesmo afirmou que se Jesus Cristo viesse ao Brasil teria que se aliar até com Judas para poder governar.
Sandro Morais, sempre muito educado e prudente, apesar das suas defesas radicais ao PSDB, começou a sua analise chamando o Presidente Lula de Anta, pois esse era o único adjetivo que o mesmo encontrava para ter feito tal afirmação. Disse em alto e bom tom que a Frase do Presidente Lula teria sido iluminado pelo Capeta e não pelo Espírito Santo. Chamou o PT e o Presidente Lula de corrupto e mostrou todo o seu preconceito Tucano.
Mas, vamos entrar na metáfora utilizada pelo Presidente. Jesus, quando escolheu os apóstolos, não escolheu os homens perfeitos que pregavam em sinagogas ou nas rádios dos dias atuais, ele escolheu homens do povo, com virtudes e defeitos, Ladrões, corrupto e entre eles Judas um opressor do Povo, cobrador de impostos. Jesus o convidou e o nomeou como responsável pelos recursos do grupo. Jesus como filho de Deus sabia que Judas tinha o seu Papel e precisava dele para cumprir a sua missão aqui na terra. Judas o traiu e Jesus foi Preso, torturado e crucificado e para os Cristãos como o Radialista Sandro Morais, ressuscitou e hoje o Cristianismo é uma das maiores religiões do mundo.
No Brasil, quem governou esse país sem ter tido que se aliar com Judas? FHC? Lembram o Papel que Renan Calheiros teve no Governo de Fernando Henrique Cardoso, e Maluf que foi tão combatido por FHC, não foi um grande aliado seu em São Paulo? E o próprio Sarney e o peso político de sua oligarquia no Maranhão não serviram ao PSDB? Quantas CPIs O PMDB de Fernando Henrique evitou que fossem criadas em seu Governo?
É bem verdade que os Ex aliados do PSDB de FHC, hoje são considerados Judas, pois quando viram que Serra não tinha a menor chance de ganhar a eleição de Lula, mudaram de lado exigiram que tomassem conta das contas e deram maioria ao Governo atual. É bem verdade que muitos petistas pensavam que política se faz com pureza, mas sem os Judas o Lula não teria sido o Cara.
Sem o Judas não teríamos criados o maior programa de investimento que esse país já teve;
Sem o Judas não se teria implantado o maior programa de combate a fome e distribuição de renda da história;
A Anta do Presidente Lula, como afirma o Professor Universitário e Radialista, não teria criado e investido tanto no ensino superior e em Ciência e Tecnologia;
E não teríamos passado por uma das maiores crises econômicas capitalistas como se a mesma fosse uma Marolinha.
Bem poderia passar paginas e paginas relatando os feitos do Governo Lula, mas qu
Do Blog do
Uma grande festa democrática. Assim foi o lançamento das chapas, “O Partido que Muda o Brasil”, para o Diretório Nacional do PT; “Construindo Um Novo Maranhão”, para o Diretório Estadual; e “Construindo Uma Nova São Luís”, para o Diretório Municipal. O evento contou com a presença do ex- senador José Eduardo Dutra, que concorre à presidência do Diretório Nacional.
O evento contou com a participação da militância petista de todo o Estado, lideranças políticas, prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, jornalistas, sindicalistas e representantes da sociedade civil. O encontro aconteceu na Churrascaria Querência dos Pampas, que ficou lotada.
“Este é um momento especial, pois mostra a união de todos em torno da chapa do companheiro Zé Eduardo Dutra, que representa a nossa tendência, Construindo um Novo Brasil (CNB). É o momento que também apresentamos os nossos candidatos Monteiro, ao Diretório Estadual e Fernando Silva, ao Diretório Municipal. Estamos aqui, também, com candidatos de outras chapas que apóiam a CNB. O que temos neste momento, é um movimento de fortalecimento do partido em nosso Estado. Sairemos forte do PED e teremos mais força nas eleições de 2010”, disse o deputado federal Washington Luiz.
Durante o lançamento das chapas o ex-senador José Eduardo Dutra, falou da história do PT e da sua trajetória política. Destacou o importante momento que o partido vive e a confiança que tem na militância do Partido, que a cada dia, segundo o ex-senador, está mais afinada com os projetos do PT para o crescimento do Brasil.
“Estamos unidos em torno de um projeto de Brasil, a longo prazo, que teve início a partir do primeiro mandato do presidente Lula. Agora iremos lutar pelo terceiro mandato do nosso partido. O primeiro sem Lula na cédula ou na maquininha. Lá estará o nome de Dilma, a nossa candidata. E o fortalecimento deste terceiro mandato da gestão PT começa agora com o PED”, explicou José Eduardo Dutra.
Candidato a presidência do Diretório Estadual, Monteiro falou sobre as mudanças feitas pelo presidente Lula e disse que o projeto do PT para o Brasil não pode parar.
“O Partido no Maranhão precisa se, recompor para, que possa ser uma importante base para as eleições de 2010. Temos grandes batalhas e vamos vencê-las”, ressaltou Monteiro.
Fernando Silva, candidato à presidência do Diretório Municipal, também falou sobre a importância da recomposição em todo o Estado e disse que a sua candidatura se baseia em trabalhar para este fortalecimento.
Presente ao evento o superintendente da Caixa Econômica no Maranhão, José Carlos Nunes Junior, falou que se sentiu honrado em participar do lançamento, pois se considera um soldado do governo Lula, e tem uma grande admiração pela democracia do PT, que realiza eleições para escolher os seus dirigentes.
Coletiva – Antes do ato de lançamento das chapas, José Eduardo Dutra concedeu uma entrevista coletiva, onde além das eleições do PED, ele respondeu perguntas sobre eleições 2010, alianças e Petrobras.
Quanto à aliança do PT com outros partidos para as eleições 2010 o ex-senador foi taxativo ao afirmar que um partido que certamente não haverá aliança é com o PSDB.
“Quanto às alianças locais, esse é um assunto que o diretório do Maranhão vai amadurecer conversar e tomar a sua decisão. Mas isso não é para agora. O importante é o fortalecimento da nossa tendência, a CNB, para assim, o PT partir forte e unido rumo a 2010”, esclareceu José Eduardo Dutra.
Por seu trabalho em defesa da liberdade de expressão, um exemplo em toda a América Latina, o presidente Lula recebeu ontem uma homenagem da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Uma comitiva de dirigentes da instituição, que representa 17 mil emissoras de rádio e TV na Europa e nas Américas, entregou uma placa ao presidente brasileiro em solenidade realizada no gabinete provisório da Presidência da República no Centro Cultural Banco do Brasil. Participaram da audiência o presidente da Associação, Luiz Pardo Sainz, do Chile, e o presidente da , Daniel Slaviero, também vice-presidente da AIR para a América do Sul. A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) inicia hoje, em Brasília, sua 39ª Assembléia Geral, que vai até quinta-feira (1º/10), com cerca de 100 dirigentes do setor de radiodifusão, de vários países. Do Blog do Planalto.
Do : Sem perder a tradição, o PMDB vai seguir rachado em 2010 na disputa pela Presidência da República. Embora a maioria do partido esteja favorável ao embarque do PMDB na candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a ala que apoia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), promete tentar reverter o pensamento dos peemedebistas aliados do governo federal até o início de 2010. A ala serrista do PMDB aposta na queda da candidatura de Dilma para reverter a maioria dos peemedebistas que atualmente apoiam a petista. “Confesso que hoje somos minoritários, a parte governista é bem maior. Mas a Dilma está caindo nas pesquisas Pelo que conheço do PMDB, muitos vão abandonar esse barco”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
O parlamentar, que é um dos articuladores do apoio do PMDB a Serra, defendeu que o partido espere antes de definir que vai apoiar Dilma formalmente. Nos bastidores, porém, aliados do presidente licenciado do partido, Michel Temer (PMDB-SP), negociam o anúncio nos próximos dias do apoio a Dilma –o que abre caminho para o presidente da Câmara ser indicado para a vice-presidência na chapa da petista. “Essa definição poderia ser mais adiante. Ponderamos para o presidente Temer que isso atropelava os fatos. O PMDB sempre foi isso, teve essa divisão. Há um açodamento do PMDB em fechar essa aliança”, afirmou. O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), reconhece que o apoio dos peemedebistas é importante para qualquer candidato que disputa as eleições. Mas admite que o PT, se conseguir compor chapa com o PMDB, não terá a totalidade do partido ao seu lado nos Estados.
“O PMDB sempre foi um partido que se apresentou nas eleições dividido. Sabemos que há setores do PMDB na Câmara e no Senado que não têm compromisso com a coalizão em torno do governo federal. Dificilmente 100% do partido vai para as eleições do ano que vem com o presidente Lula”, afirmou Berzoini. Apesar de reconhecer o esperado racha dos peemedebistas, o presidente do PT defendeu pressa para a oficialização da aliança com o PMDB em 2010. “Se pudermos consolidar rapidamente [a aliança], melhor. Mas desde que seja realista e factível”, disse o petista.